lunes, 26 de febrero de 2018

MIRANDO EM QUEM MESMO?

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Assunto complicado. Não vou à escola desde criança, obviamente. Porém quando era criança lembro que tinha bandidinhos, em especial os filhotes de ricaços, que riam das nossas roupas, do nosso jeito tímido, espancavam os mais fracos e bons de alma.

Se o infeliz tirar um dez, eu vivia faltando aula mas era azarado nisso, merece apanhar de dez riquinhos na hora do recreio, para depois sangrar na hora da saída. 

Assim era. E ninguém lembrou de fazer lei para coibir o horror.

Conheci um tal de Deoni, entre outros, que era igual ou pior, este quando ia na aula ia sem caderno, e na prova também tirava dez, em prova objetiva não tinham como não dar. Era odiado pela direção da escola, por alguma razão ficamos amigos.

Vivo falando em acerto de contas em rua escura. Teria volta um belo dia com os "ruins" de alma, vingativos por si ou outrem. O Deoni nem lembrava, estava nem aí, mas eu sim, lembrava o que fizeram comigo três anos atrás. No fim das contas quites, sem mortes, eles arrebentados com juros e correção monetária.

Para mim profes de cara feia, menino mau, ao me defender de agressão ou risinho. Para o filhinho do doutor, ai queridinho, vai pra casa descansar, o malvado te machucou, ele vai ser penalizado. Lá vinha uma semana de suspensão, para mim não fazia a menor diferença, não iria mesmo na aula. Na volta, dez na prova.

Agora o problema deve ser droga, só pode, que na época não existia, ao menos para as crianças. Quem tem mesada para comprar droga? Eu peguei uma nota de dois merréis aos dez ou doze anos, não dava meio sorvete.

Por que certos meninos e meninas são tão revoltados? Por que um professor não domina com rigor, carinho, retidão, igualdade de tratamento, a classe? Não falo de paciência, porque suponho que é a primeira coisa para quem se propõe a lidar com crianças, todas carregando problemas de ordens diferentes.

Os professores devem saber. Dentro daquele ou daquela que está lá na frente dando a aula mora uma criança, que muitas vezes não separa a criança do professor. Como juiz, esse canalha de Curitiba é um patético exemplo.

E enroscam a espora no pelego, causando danos irreparáveis.

O abjeto e anônimo site Escola, do PSC Bolsonaro:

https://www.soescola.com/2017/04/agora-e-lei-familia-de-aluno-que-agredir-professor-sera-resposabilizada.html


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