Ainda menino fiquei muito
emocionado, quase febre, com os sons fantasmagóricos de tambores e cantos
rítmicos afros, na Cuba de amor, que pulsavam enchendo a cidade de excitação e
confusão, fogueiras crepitando na noite de Havana.
Lamentavelmente os bandidos
de Fulgêncio Batista e os mafiosos dos cassinos e prostíbulos americanos tinham
fugido quando descemos de Sierra Maestra.
Entramos na capital no
primeiro dia do ano de 1959, eu no fim da fila, era um pobre caboclo, arma na
mão e disposto a tudo. Lá na frente iam os heróis: Fidel, Che e tantos
companheiros.
Incendiei cabarés já então
abandonados, bebi rum, fui abraçado e beijado pelo povo.
Depois Che Guevara passou
por mim na frente de uma cantina, parou, me deu um abraço e disse: “Guapísimo,
hermanito!”.
Jamais acordarei deste
sonho.
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