Joaquim Viúva Negra teve um sonho turbulento. Em certo instante do
pesadelo era meio-campista de um time de camisas vermelhas. Perdendo o
jogo de 1 a 0.
No último minuto da partida investiu em velocidade pelo lado direito do campo, deixou o lateral adversário para trás e viu que invadiria sozinho, quando prestes a entrar pela quina da grande área o quarto-zagueiro inimigo deu-lhe uma voadora.
Falta e expulsão. Na emoção falou aos companheiros: deixem que eu bato, mesmo sendo destro. A posição recomendava um canhoto para bater direto, ou ele mesmo cruzar para a fogueira. No pouco tempo que tinha para refletir, empolgado decidiu bater direto.
No último minuto da partida investiu em velocidade pelo lado direito do campo, deixou o lateral adversário para trás e viu que invadiria sozinho, quando prestes a entrar pela quina da grande área o quarto-zagueiro inimigo deu-lhe uma voadora.
Falta e expulsão. Na emoção falou aos companheiros: deixem que eu bato, mesmo sendo destro. A posição recomendava um canhoto para bater direto, ou ele mesmo cruzar para a fogueira. No pouco tempo que tinha para refletir, empolgado decidiu bater direto.
O jeito, pensou, seria bater com o lado direito do pé pelo lado
esquerdo da barreira como a via, torneando a bola, de modo que ela
fizesse a curva e caísse no ângulo de lá do goleiro, e tinha que ser
forte, uma paulada.
Correu para a bola e no momento fatal escorregou, tocando nela, que escorreu passando da barreira. Um fiasco. Todos os companheiros o olharam com censura, sérios com ponta de raiva.
Despertou amargo, desgostoso, foi lá no outro quarto e matou a mulher.
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Correu para a bola e no momento fatal escorregou, tocando nela, que escorreu passando da barreira. Um fiasco. Todos os companheiros o olharam com censura, sérios com ponta de raiva.
Despertou amargo, desgostoso, foi lá no outro quarto e matou a mulher.
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