Bom dia. Abrimos os
trabalhos com duas fotos de um momento histórico, após 88 anos.
O presidente Obama precisou
abrir mão de uma pequena parte de sua popularidade – os radicais de Miami, por
exemplo, hoje o chamam de “comunista”, e foi à famosa ilha.
Para além da sempre
desejável amizade entre as nações, afinal somos todos irmãos nesta Terra, há
interesses. Comércio, turismo... todos ganham, desde que sem meter as garras
tomando tudo para si com a cumplicidade da elite local.
O Porto de Mariel interessa
sobremaneira aos Estados Unidos, posto que mudará o mapa comercial
latino-americano, com mundial repercussão, pela facilidade de vazão, a preço
baixo, de produtos mundo afora.
Ali o Brasil enxergou longe:
largou na frente e é grande investidor da sua construção, já foram destinados
300 milhões de dólares de um total de 682 contratados. Em contrapartida ao
final, além de receber de volta o empréstimo, teremos vendido 802 milhões de
dólares em bens e serviços genuinamente brasileiros, além da primazia de nossas
empresas no entorno.
No Brasil os serviçais dos norte-americanos reclamaram com veemência e maldosas insinuações o decreto de sigilo, até 2.027, dos documentos assinados com Cuba. Ora, queriam dar de bandeja para o mundo um contrato estratégico entre duas nações soberanas? Quando voltarem ao poder, pelo voto, é possível que entreguem tudo, além do pré-sal.
Para se ter uma ideia, a
zona produtiva criada na região, onde muitas empresas de alta tecnologia e
tecnologia limpa, inúmeras brasileiras, estão se instalando, tem uma área de
450 km².
Aqui da palafita
humildemente saudamos esse primeiro grande passo nas relações Cuba-EUA, agora
como parceiros e não como um sendo alcoice do outro.
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