NÃO É POR AÍ
Não sou contra nem a favor,
sou a favor da Justiça. Se não se resolver em primeira instância, há segunda.
Homens civilizados resolvem em juízo as suas pendengas, embora em certos
momentos, diante de insultos de adoidados que gritam "Vamos matar!",
levados por outros, sem base alguma, sem argumentação, a gente morra de vontade
de pegar em arma.
Nessas horas, ouvindo gritos
raivosos de fanáticos e ignorantes - sem ofensa, o não saber, o desconhecer -, recordo do grande Paulo Gracindo, ao recitar Paulo Pontes.
Ops, Flora, a autoria é de
José Régio, pseudônimo de José Maria dos Reis Pereira, (Vila do Conde, 17 de
setembro de 1901 — Vila do Conde, 22 de dezembro de 1969), que sabes foi um
escritor, poeta, dramaturgo, romancista, novelista, contista, ensaísta, cronista,
crítico, autor de diário, memorialista, epistológrafo e historiador da
literatura portuguesa, ensinou por mais de 30 anos no Liceu de... Portalegre:
(...)
A minha vida é um vendaval
que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
E recordo também do saudoso
comediante Walter D'Ávila (Porto Alegre, 29/11/1911 - Rio de Janeiro, RJ,
19/4/1996), que dizia (não sei quem escrevia os textos, talvez Nani saiba) algo como:
"A inguinorância é que
astravanca o progréssio".
De modos que, como dizem os
gaúchos, quando alguém quiser atacar alguém, que venha com fatos, não com essas
nojeiras de cartazes sem fonte que inundam a rede, demonstrando a maldade de
quem fabricou à socapa, na calada da noite, e a idiotice, quando não ódio
rasteiro, de quem repassa. Seja quem for o agredido, Lula, FHC ou qualquer
outro notável brasileiro.
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