miércoles, 3 de febrero de 2016

CÂNTICO NEGRO E A INGUINORÂNCIA

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NÃO É POR AÍ

Não sou contra nem a favor, sou a favor da Justiça. Se não se resolver em primeira instância, há segunda. Homens civilizados resolvem em juízo as suas pendengas, embora em certos momentos, diante de insultos de adoidados que gritam "Vamos matar!", levados por outros, sem base alguma, sem argumentação, a gente morra de vontade de pegar em arma.

Nessas horas, ouvindo gritos raivosos de fanáticos e ignorantes - sem ofensa, o não saber, o desconhecer -, recordo do grande Paulo Gracindo, ao recitar Paulo Pontes.

Ops, Flora, a autoria é de José Régio, pseudônimo de José Maria dos Reis Pereira, (Vila do Conde, 17 de setembro de 1901 — Vila do Conde, 22 de dezembro de 1969), que sabes foi um escritor, poeta, dramaturgo, romancista, novelista, contista, ensaísta, cronista, crítico, autor de diário, memorialista, epistológrafo e historiador da literatura portuguesa, ensinou por mais de 30 anos no Liceu de... Portalegre:

(...)

A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

E recordo também do saudoso comediante Walter D'Ávila (Porto Alegre, 29/11/1911 - Rio de Janeiro, RJ, 19/4/1996), que dizia (não sei quem escrevia os textos, talvez Nani saiba) algo como:

"A inguinorância é que astravanca o progréssio".


De modos que, como dizem os gaúchos, quando alguém quiser atacar alguém, que venha com fatos, não com essas nojeiras de cartazes sem fonte que inundam a rede, demonstrando a maldade de quem fabricou à socapa, na calada da noite, e a idiotice, quando não ódio rasteiro, de quem repassa. Seja quem for o agredido, Lula, FHC ou qualquer outro notável brasileiro.


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