viernes, 23 de octubre de 2015

Vou, hoje eu digo que vou

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Embora resumido o melhor site de MPB que encontrei foi o Dicionário Cravo Albin disponível na rede mundial. Mas o que tem de omissões, erros, é assustador. Achei que era sustentado por verbas públicas, ao menos deveria ser, tal a importância do tema que trata.

Este samba maravilhoso soube por outras fontes que é de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, lá no Cravo não tem um pio. E se fosse arrolar aqui as tais omissões e erros, levaria anos. Não culpo o seu Albin, mas alguém anda vacilando, o governo? Verbas? Faltam profissionais que entendam e amem MPB? Estou procurando emprego.

Essa música vai a propósito de uma mulher que me disse que estava produzida para sair para qualquer bar e dar para qualquer um, e que no dia seguinte veio me dizer que tinha bebido, que era mentira. Então tá. Normalmente o Joca aqui tolera três mancadas antes de mandar longe. Nesse tipo de manifestação caio fora na primeira. Pois não foi a primeira vez, de bobo tolerei uma anterior.

Sabia que eu estava compromissado com problemas familiares e sem dinheiro. Se tem algo que conheço desde menino é esse tipo de gente: mulher fácil e raivosa. Como dizia o samba "Me enganei redondamente, com você, ó flor", mas não levou muito tempo não, nem um ano.

Vou matar o marido dela, dar-lhe um defunto fedido e mal-intencionado de presente de Natal, o marido que ela escolheu por identificação moral, agora se matam por causa de alguma grana na repartição dos poucos bens, enquanto penso se o dano que me causou é motivo para mandá-la também para o inferno.

Se tem algo pior que homem bêbedo, caindo pelas tabelas, caindo na rua, resvalando no meio-fio, o último estágio da decadência, da destruição pessoal, é mulher assim ébria, de quebra dando para qualquer vagabundo em qualquer bar. Pela visão masculina, obviamente.

Choro em silêncio, de raiva e de dor.


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