viernes, 8 de noviembre de 2013

Um bolero na penumbra

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Depois de chamar de covardes, que são, a um jornal e a 99% dos seus articulistas, como a todos os "grandes" jornais, vai ver como começaram... Achei pouco.

O monstro Maluf que sempre apoiaram sendo procurado por todo o planeta pela Interpol há anos, a PM assassina e corrupta, a polícia civil ainda um antro, o roubo explícito, um congresso de ratos, e eles, os jornais, como as tevês, para desviar a atenção, atacam os... meninos black bloc, sem cogitar das suas aspirações, que são as de todos nós, provocando os meninos a pegar em armas, para matá-los, a sociedade cabeça feita, Marcha pela Liberdade, aplaudindo, oh, nos livramos de marginais, sobre isto ainda teremos uma conversa, senhora Dilminha, pelo que seus marqueteiros disseram em seu nome no twitter, e a conversa será outra, não com esses canalhas sujos que a cercam, burros, babacas, mas para iludir o povinho, tu sabe, são ótimos, mas isso até pastor, mas é indecente, dona, é maldosa covardia. Sempre odiei esses caras, tu sabe, são só casca, que homens nunca serão. Governo de coalizão? Mas união com bandidos da ditadura, civis, os piores, mas militares também, com ladrões de todo tipo, batedores de carteira de velhos em saída de banco, mamadores parentes do seu fulano, animais como o Sarney, Renan, fizeram com todos!, com supostos mocinhos não é coalizão, tem outro nome. Imagine eu chegar em casa e resolver fazer uma sociedade com um criminoso ali da esquina. Ele estará entrando na minha, ou eu na dele? Multiplique por 100 o total do mensalão divulgado e chegará perto do quanto os companheiros possuem em paraísos fiscais.

Terá um preço. Mate um menino ou menina, mate, para ver. Logo quem... Sente vontade de voar numa moto de dois milhões, não pensou em sentar no pau do Kid Bengala? Sei, dona, tu não é otária, é coisa de marqueteiro, mas não fui eu que contratei e autorizei a esse vadio, pagando milhões. Mesmo sabendo-a uma pessoa séria, honesta, hoje a senhora me causa asco. Quase tanto quanto os que a antecederam, ninhos de víboras, muito piores, se soubesses o que vi na privataria, menina... Sei que deve ser duro aí, principalmente a luta contra o deslumbramento, a gente fica se achando. Mas os amigos estão ganhando bem? Sírio Libanês e grana eterna? O Arno segue enganando, primeiro na foto? Que bom, os seus antecessores eram piores, mas diz que eu o mandei tomar bem dentro daquele lugar. Parabéns a todos. Como diria Eike, e seu ídolo Antonio Palocci, bela obra. Comecei a falar em gatos, ouvi um miau sonoro vindo da rua.

Larguei, não adianta, criminosos de ativos mal havidos, deixo assim, tomara que morram logo, para aprenderem que em caixão "ativos" não cabem. Ufa.

Bem, sirvo uma dupla de uísque (ganhei na loteria, madame, burlando os seus desejos, da senhora, sua turma e dos seus inimigos, estes que consigo desprezar mais ainda, de que eu morra seco e arreganhado? Pode ser, e foi muito, dá para comer, pois se fosse depender de agradar a senhora ou aos canalhas a quem se associou eu já teria morrido em mesa de hospital de indigentes - fato sobejamente divulgado, ou teria partido de arma na mão para assalto aos assaltantes, os agiotas amigos do Lula, e seus, que vocês ainda têm o desplante de chamar de instituições financeiras, mas não na agência, lá não os encontraria, iria buscá-los em casa, até para que saibam que cem seguranças de empresas de ex-milicos servem para nada se o cara quiser mesmo lhe pegar, embora eles se prestem para assassinatos por encomenda, na cara da Polícia Federal), só um pedaço de gelo, grande, para relaxar. Um só gelão custa a derreter, não deixa o seu uísque aguado como algumas senhoras que a cercam, escolhas suas, doutora. 

Bom chegar assim, de viagem, cabeça longe. Bom e ruim. Passa, todos hão de morrer, a vida continuará pelas mãos da moçada. Talvez um dia eu vá, pela diversão. Uma explosão, rirei ao imaginá-la refém do bando que explodi, bando de seus amigos mas que um dia a senhora desejou matar em defesa do Brasil. Quem mudou, eles ou a senhora? Eles garanto-lhe que, se mudaram, foi para pior.

Lembrei de um bolero, hoje ainda muito tocado no México e nas Américas Central e do Sul, esta onde o Brasil segue o estranho do continente, por forças que sabemos, basta ligar o rádio ou tentar assistir a um filme. Eslovacos, alemães, turcos, italianos, argentinos, croatas, etc, não serão. Nem brasileiros. Pavlov misturado com jabaculê. Ainda hoje aplicam: tocam a mesma música dez vezes por hora, vai entrando nas cabecinhas... um sertanojo.

O disco de vinil achei jogado no lixo. Nos lares entrava rock a mil, o Brasil feliz, sem entender porra nenhuma do que estavam falando. Eu colecionava discos de vinil, quanto mais velho, ui, emoção. Inclusive americanos, ah, Frankie Laine de 1923. Achei um de danças húngaras, as czardas, certa vez.

"Vou apagar a luz para pensar em ti", ouvi na velha vitrola. Espanhol é fácil para sudamericanos. Era o que eu fazia todos os dias, meus amigos. Adivinhem para pensar em quem? Nela. Claro que não na Dilma, que nessa época armada lutava contra bandidos, os mesmos com quem hoje dorme. Não, sai de mim, era para pensar na namorada de longe, aquela loira de saia plissada da escola Normal, a franqueza, o sorriso, as pernas, meu Deus, que pernas. Amor platônico. Não vou falar em bater nada, porque aí dirão que não era tão platônico assim, isso de sonhar em... era raro, o instinto que logo repugnava, sentia mesmo era amor, como o concebia naqueles belos dias, que de belos não tinham nada, o tempo é que nos dá essa sensação, mas era doce, sincero.

O clássico é de Armando Manzanero, de 1967. Nessas alturas eu tinha 20, e uma mala de 78 rotações, este era LP.

Lembrou-me fatos recentes, há uns 20 anos, eu não era mais criança, quando cantarolei para o violeiro Beto do Bonfa (onde andará?), ele nunca tinha ouvido mas tocou seu coração, e logo pegou, tinha uma puxada de "requinto". Incendiamos o bar.

Há cantantes jovens em toda a América que seguem gravando, no youtube não. Para mim não faz diferença, pois a versão que eu queria é aquela que ainda guardo, do disco achado na rua e que se tornou parte dos meus sonhos juvenis.

De notar-se, no conjunto, a famosa guitarra "puntera" de Alfredo Gil, de leve. Requinto que ele inventou em cordas e maestria.

Vou apagar a luz.

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