jueves, 1 de agosto de 2013

Ei, Cabral, vai tomar no cu!, n'A Charge do Dias

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Depois daquele frio de renguear cusco, hoje um calor de 35 graus em Porto Alegre. Haverá churrasco no botequim logo mais, obviamente. Novidades poucas. O Botequim inteiro aderiu à tentativa de derrubada do governador carioca, ontem foram até a madrugada acompanhando os acampados em frente à casa do indivíduo, no rico Leblon, pelo notibuc de Luciano Peregrino, ligadão na mídia Ninja.

- Quanto mais otário, mais o cara é prepotente, é o caso desse Cabral Gardanapo, agora se fingindo de humilde -, disse Carlinhos Adeva.

- Babaca e riquinho prepotente sempre foi, mas falastrão acho que aprendeu com o Lulaluf, eles se merecem - acrescentou Jucão da Maresia.

Enfim, cada um teve lá suas palavras de admiração pelo parisiense deslumbrado.

Vibravam com os refrões da moçada: Ei, Cabral, cadê o Amarildo? Ei, Cabral, vai tomar no cu!, e outros um tantinho mais picantes. O Contralouco ligou de madrugada para o Aristarco, a turma silenciou enquanto falavam. Contou que havia participado da confusão da Cinelândia e que bateu em três meganhas, pelo que mereceu o desprezo dos boêmios, quando souberam: 

- Só três? O Contra não é mais o mesmo - disse Clóvis Baixo, expressando o pensamento dos demais. 

Aristarco deu uma aliviada: 

- Touro em terra estranha é vaca, vamos dar um tempo, deixa ele se entrosar mais um pouco. 

No momento em que ligou falou que estava num bar e levava um lero de futuro com uma gata de Botafogo.

Voltemos à Portinho, os palavrões que saem lá no Leblon são de corar puta velha. 

O churrasqueiro hoje será Wilson Schu, avisou que será só de costela, nada de linguiça para encher. Agora estão em mesas da calçada, bebericando e olhando a passagem das comerciárias. É o passatempo predileto do pessoal, ficar de papo para o ar, olhando o desfile e comentando as bundas das moças, por vezes com expressões que geram protestos indignados das boêmias Jezebel, Ain, Silvana e Zilá. Jussara só ri.

As obras do dia já estão escolhidas. Aí vão:

Bruno.



Newton Silva.



Fausto. Denominaram a obra, à revelia do autor, de "A Dilma está dando para os políticos".



Miss Leilinha Ferro anda furiosa com o governo. Do alto dos seus 19 anos resumiu: "Todo dia uma proposta besta, para no outro dia dar para trás, parece que lá só tem moleque. Com certas categorias eles baixam as calças rapidinho, quero mais que esses médicos se fusfuguem". Parece não, Leila. Ela ficou com o Sinfrônio.



A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que.., bem..., se fundiram  no ano passado (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro.

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