lunes, 1 de abril de 2013

VIOMUNDO condenado. E a sentença, cadê?

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Um dos melhores sites do Brasil, da esquerda dos ricos, nem ricos, jornalecos que se dizem independentes, isso quer dizer paus-mandados do José Dirceu e sua catrefa, o VIOMUNDO, está na iminência de ser silenciado, segundo seu dono. Sobre esse "um dos melhores", entre lá e constate, clique em cima. Agora mais calmos, recuperados do impacto inicial, diremos poucas palavras.

Eu estou no limite. Por mais que isso me doa profundamente no coração e na alma, devo admitir que perdemos. Não no campo político, mas no financeiro. Perdi. Ali Kamel e a Globo venceram. Calaram, pelo bolso, o Viomundo.


Assim se expressou o jornalista Luiz Carlos Azenha ao saber da decisão da juíza Juliana Benevides. Veja a postagem anterior neste blog. 

Não entendemos (eu e companheiros) nada. Não vimos os autos nem a sentença, e as notícias não deixam claro se foi pelo triunvirato da ditadura (calúnia-injúria-difamação), nem o papel do acusador (no caso do triunvirato seria querelante), um funcionário da Rede Globo, Ali Kamel, que o processou. Conta direito, cára-pálida, transcreva a sentença. Tem alguma razão para omitir? Sigo supondo que apenas esqueceu.

Azenha, na postagem anterior, fala somente em honorários, a ação ainda estaria tramitando?

Cadê os advogados do "bem"? O Eike Batista contratou a todos? Nenhunzinho restou no céu?

Nunca ouvi falar desse cidadão, o Sr. Kamel, a lembrança mais próxima que tenho é de uma marca de cigarros. Suponho que seja famoso, e em minha defesa me apresso a confessar que a culpa é minha, por não conhecer pessoas desse meio, é que jamais ligo aquela caixa de idiotices, peço desculpas pelo descaso, quiçá imprudência, nunca se sabe, pois pelo jeito o artista, se o é, é peça importante na engrenagem daquela máquina de mentiras, destroçadora de cérebros, belo complemento às ótimas escolas que dão aos miseráveis. Não estamos dizendo que esse artista seja conivente, pois, como dissemos, nada sabemos sobre essa joça, então não vale um processo, ó Ali, nem com 40 advogados.

Luiz Carlos Azenha foi condenado a pagar 30 dinheiros, um valor interessante, pensamos neste fim de semana. Mil.

A Globo venceu ao Azenha? Transcreva a sentença, meu chapa, quero ler.

A notícia diz somente que a condenação ocorreu porque Azenha teria "prejudicado" a imagem do cidadão. Como? Que imagem? Ignorantes, ainda não sabemos.

Quaisquer que sejam os argumentos, qualquer que seja o lado que o Viomundo defenda, certamente em oposição à plim-plim, aqui entendemos que as coisas não se resolvem assim. 

VIOMUNDO, o Azenha, vai recorrer, mas a simples condenação em primeiro grau, se houve, é apavorante em nossa incipiente democracia, pior ainda em se tratando de honorários. O advogado ajuizou para receber atrasados? Se foi isso, que droga de advogado era esse? Queremos saber o que houve de tão grave.

Mas foi na grana, é o que se tem de certo. Antigamente o triunvirato dava prisão. Prisão não silencia, o que pode silenciar o cidadão é a falta de comida em casa, pelo esquecimento, sei bem o que é isso. Silenciar... ou enlouquecer ao ver-se sem saída, aí, bem, aí o feitiço vira, por isso é aconselhável a moderação, que não se destrua o outro, quando é no mano a mano, homem por homem, ninguém gosta de ver um chefe de família destruído nem louco, em democracias, onde o ir e vir é pleno. Já império contra um... Loucos andam os sírios, como andaram recentemente outros povos, e sabemos como vai terminar, apesar da relutância e do prejuízo em vidas eles teimam, querem ser donos de tudo para sempre.

O que diz Luiz Carlos no seu desabafo? Feriram-me na grana.

Como? Segundo um jornal, a juíza antes citada condenou, mas insisto, não entendi, o que uma juíza, uma pessoa que passou num concurso sob juramento, com a grave tarefa de julgar semelhantes desiguais, tem a ver com advogados e seus honorários?

É conhecida a história do jornal . Talvez a mais infame intimidação da história do jornalismo do Sul, quiçá do Brasil, onde os tribunais, em ação movida pela mãe de um ex-governador (Germano Rigotto), que subscrevia as ações judiciais em nome da família, arrasaram com a vida de pessoas, no dinheiro, o jornalista Elmar Bones da Costa (o faz tudo do Já) passou horrores, talvez ainda passe. Algo me diz que o sacrifício do Elmar, e de seus companheiros, engrandeceu a causa, no jornalismo (em tese, porque de nada adianta, ainda estamos naquela de que manda quem pode e obedece quem precisa), mas sobretudo nas demais ciências humanas, nas usinas de sociologia, antropologia, psicologia, direito, em todas as correntes do pensamento, que hoje se debruçam sobre o tema. Uma beleza. Mas quem gostaria de estar no pelo do Elmar, na hora em que escasseava comida em casa, ou na hora de pagar condomínio, anuidade, eptu, luz, telefone, tanta coisa. Ou quando aqueles  outros "amigos" lhes deram as costas, a gente se fala...? Quando se viu sem dinheiro nem disposição para uma cervejinha com os amigos, os poucos que restaram, que não davam mão de cinco dedos? Onde estavam todos, na hora ruim em que, alma tão rica e nobre, se sentia um mulambo, escorraçado, no fundo, por aquela que defendia, a sociedade?

Há outros momentos, piores, citei alguns que passei, supondo que o Elmar também os tenha passado, não o conheço pessoalmente (desculpe, Sr. Elmar, se me equivoco).

É do jogo. Lembra Cristo? Por que o mataram? Deixa andar, aguentamos, hoje as coisas são diferentes. Se não são, hão de ficar, não é isso que nos move?

Aguardemos a sentença e os autos. Logo que for possível, aqui os transcreveremos. 

Iremos atualizando esta nota, esperando que o Viomundo, antes de sumir, se for sumir, publique sentença e autos.





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