martes, 2 de abril de 2013

Feliciânus aiatogélico, n'A Charge do Dias

.
Detestamos isso, mas falaremos hoje de um... Nada a ver com a coitada que o pariu. Aliás, falaremos de muitos, os boêmios nos meteram numa de bico. Aí vai.

No Botequim do Terguino segue a boêmia cruzada contra a intolerância. Temerário é o proceder do Contralouco e do Gustavo Moscão, pelo risco de caírem na mesma armadilha, a intolerância, que só saem da mesa da calçada para ir ao banheiro, revezando-se, na esperança de que algum pastor passe pelo Beco do Oitavo. Não há cristo que os dissuada da espera, ou tocaia. Aristarco de Serraria procurou tranquilizar os demais companheiros, dizendo que relaxem, os caras já sabem que por aqui não dá para transitar, menos mal, o diabo será quando esses malucos decidirem sair à caça pela cidade toda, embora o Contralouco já tenha afirmado que isso nunca farão, querem apenas o seu quarteirão limpo, os outros que cuidem dos seus.

Na hora da escolha das charges, mesmo com tanto assunto bom pipocando no Brasil e no mundo, não querem nem saber, são unânimes em malhar o judas democraticamente.

Miss Leilinha hoje escolheu primeiro, fugindo de um diabo e caindo em outro, só que este de araque, nada perigoso. Com o Amorim.



Em seguida os boêmios se vieram, mesmo sabendo que o inexpressivo bola da vez está se tornando chato. No fundo miram no Congresso Nacional (chamam de Conúbio Nacional), como explicou Tigran Gdanski, com um olho no futuro, se deixar transformam o Brasil num velório.

Nani. Esta, após emoldurada, se juntará às demais obras-primas na parede do Botequim.



Lane.



Simanca.



Pelicano.



Como os boêmios carregaram nas tintas (quatro obras, em vez de duas), miss Leila também dobrou a sua participação, agora unindo-se ao espírito da maioria. Com o César.



 A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que no ano passado se..., bem..., se fundiram (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro.

No hay comentarios.:

Publicar un comentario