lunes, 14 de enero de 2013

Os boêmios voltam da praia, n'A Charge do Dias

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Os boêmios voltaram, saudosos do Botequim do Terguino, mas deixando meio coração na praia e no Bar dos Amigos. O Joel e sua família, do "dos Amigos", agora são de casa, até ligaram para saber se chegaram bem em Porto Alegre, vê se eu posso, do Quintão até aqui, duas horas com paradas na estrada para comprar abacaxi, melancia e cachaça da boa.

Em fevereiro estarão na praia de novo, não sabemos onde. Dificilmente no Quintão, malgrado a amizade com o Joel. Querem conhecer outros lugares, vão convidar Joel e sua família. Onde? Ainda não sabem.

No Quintão ficou o Contra, por causa da Ingrid, retornam no domingo que vem. Aliás, a Ingrid estranhou no início, mas logo se enturmou com o pessoal. Jussara do Moscão contou que a rainha da praia lhe disse que adoraria ter um gato, mas tinha que ser um gatinho igualzinho ao Gatolino do Contralouco. Desconfiam as boêmias, com certeza absoluta, que ela quer mesmo é o Contra em sua cama para sempre. Que Deus os ajude.

Às sete da noite, já desembaraçados de bagagem, instalaram-se nas mesas de rua do Botequim. Finalmente, uma vez na vida, foram direto às obras do dia.

Instados pelas mulheres, foram unânimes em escolher o Fernandes, do Diário do ABC. - Quem mandou fazerem filhos, na hora tava bom, né -, disse rindo o António Portuga, que há muito passou dessa fase de filho pequeno.




Lúcio Peregrino vem reclamando há semanas do horror de publicidade na internet. Virou uma coisa nojenta. É entrar em qualquer site e pula aquele monte de merda, como ele diz, sem chance do cara optar se quer ou não quer ver aquilo, é na marra. A partir de uma sugestão de Mr. Hyde, decidem que um dia vão matar os criminosos Mr. Gugle e Mr. Feicebuc, e abraçam ao Newton Silva, direto de Fortaleza.




Recordando um assunto das "notícias do notibuc" de quinta-feira passada (AQUI), também abraçam ao grande Miguel, do vovô Jornal do Commercio (Recife, PE).




A cálida e inocente Srta. Leila Ferro, a coordenadora, que já estava em Porto Alegre por conta de ajudar na fiscalização do vestibular da universidade federal, escolheu a obra do Sponholz, do Jornal da Manhã (Ponta Grossa, PR). 

- Se tivéssemos gente como a Leilinha fiscalizando a grana das obras, não teríamos, todos os anos, o repeteco desse filme de terror -, disse Aristarco, no que foi secundado por um coro de elogios à Dilma, ao pianista da ditadura (ministro do apagão), e a todos os ministros filhos da puta (havendo - precavemo-nos), elogios que aqui não podemos reproduzir.



Carlinhos Adeva pede, implora, à Leilinha, para iniciar uma série fantástica, As Galinhas Filosóficas. Argúi, o nobre advogado, que desconhecia, mas há um chargista brasileiro que, de tanto ver os amigos empinantes de sua época, tem uma coleção maravilhosa. O filósofo Aristarco de Serraria, bem como o ator e teatrólogo Nicolau, foram ao céu.

(Deixa de ser sem-vergonha, Carlos, fui eu quem te disse).

Leilinha aceita, tal a pressão dos empinantes. Vai para a parede. 

É dele, o único, inefável, Nani.



(A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que há poucos meses se..., bem..., se fundiram (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro)

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