viernes, 2 de noviembre de 2012

A CPI dos mortos-vivos da Madame Mim, n'A Charge do Dias

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Bem, a coluna "A Charge do Dias", que pelo normal encerra três obras dos artistas do traço e do pensamento do Brasil, escolhidas pelos empinantes do Botequim do Terguino, saiu somente agora. Beberam muito, os desocupados. Desocupados nem tanto quanto o Maluf e o Lulalelé e seus respectivos bandos de criminosos.

Estavam os singelos boêmios a entornar repolhudas geladérrimas, e ocupados em... brindar. Brindar a sei lá o quê, à bunda da piranha que passou, às curvas da certinha filha do bandido dono do cartório, ao escândalo de boazuda que é a noiva que passa pelo outro lado da rua sem olhar (espia de leve quando o Contralouco está presente).

Tudo é motivo pra brindes, uns silenciosos, outros nem tanto.

Leilinha Ferro precisou usar de toda a sua autoridade para conseguir uma pausa para a escolha das obras, se não só as receberíamos à noite. Todo santo dia eles têm um motivo, ontem foi o Dia de Todos os Santos, aí choveu aquela "pro santo". Hoje, em Finados, não seria diferente, foi pior.

Segundo Leilinha, discutiram muito sobre as obras, reclamaram dos artistas, que dificultaram demais: vieram a milhão, tanto que ela liberou quatro, em vez das duas convencionais (a terceira é  dela, chefia escolhe a solas). Eles queriam dez. Diferença de um votinho para não liberar mais. Os anarquistas, alma de Bakunin, possuem cada argumento.

Ficaram com o Newton Silva, direto de Fortaleza (CE).




Com o Bruno, do Vale Paraibano (São José dos Campos, SP).





Com o Amorim, do Correio do Povo (Porto Alegre, RS). Sobre esta, votaram uma proposição para levá-la à parede do bar. Negada por 36 votos a 1, o do propositor, embora a excelência da obra do artista: é que ninguém suporta mais o zumbi de vermelho, vá mentir assim na... exclamou Tigran Gdansk.





E com o J. Bosco, de O Liberal (Belém, PA).




Miss Leilinha ficou com o Fausto, do Jornal Olho Vivo (Guarulhos, SP). Eta menina porreta! Sabe tudo. Ainda falou aos boêmios: depois de tudo o que viu, eles escondendo, protegendo os bandidos, as unhonas da Madame Mim aguçadas, tios, agora encerram a CPI sem querer ouvir 600 depoimentos de acusação...



(A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que há poucos dias se..., bem..., se fundiram (veja AQUI), devido a dívidas com o sistema agiotário, como eles dizem. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro)






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