lunes, 17 de septiembre de 2012

La Adelita

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E depois o Contralouco é que bate bem...

Recebemos uma tripa de assinaturas, que vai daqui do cimo da palafita até lá embaixo, à beira d'água, encabeçada pelo inolvidable Wilson Schu, grande boêmio de Porto Alegre e, em especial, do Beco do Oitavo.

Wilson vem a ser contraparente de Walter Schumacher, este outro maluco pela Cidade Baixa dos seus amores, violonista clássico que dá gosto ver, quando ameniza os ferimentos e sob as árvores dedilha seu violão espanhol, carícias.

(imagem ao lado: Adelita, museu histórico, México)

Só pode ser complô, pois na postagem de ontem se vieram outros boêmios da Zona Sul de Porto Alegre. Sentem saudades da Adelita.



La Adelita é um corrido que correu o mundo, pela beleza e sensibilidade, e pelo que representou na almas de nosotros humanistas, aludindo à Revolução Mexicana (1910), o primeiro grito sincero brotado dos corações das pessoas simples, de Independência a qualquer preço, que varreu e ensopou de sangue o solo huasteco em tempos de ilusões, quando ainda podíamos nos expressar.

Adelita foi para a guerra, seguindo seu homem, contra os bandidos que governavam o México a soldo dos terroristas vizinhos. Cozinhava, cuidava dos feridos, sem descanso, uma palabra de fé a cada moribundo caído diante das armas modernas do agressor infame. Quando a situação encrocou, pegou espingarda e cartucheira e saiu como homem na linha de frente. Com ela, o povo expulsou o cão danado que foi Porfírio Diaz. A luta continuou, os predadores ao lado não se deram por vencidos, e a seguir surgiu Emiliano Zapata, para com seu sangue molhar de novo as terras do valoroso povo azteca.

Os mortos não falam, mas pela versão dos assassinos, e de alguns populares sobrevivientes, dizem uns que se chamava Altagracia Martínez. Outros Adelita Martínez.

Ficamos com Altagracia querida no batismo, Adelita para encurtar nos momentos terríveis onde não lhe faltou coragem.

Aos amigos. Tintim.



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