miércoles, 12 de septiembre de 2012

Marta Suplicy e a importância da Cultura, n'A Charge do Dias

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Uma das primeiras atividades dos empinantes foi a escolha das obras do dia, empurrados por Leilinha Ferro, que logo teria que sair, pois tirou o dia para fazer propaganda dos candidatos do PSol.

Até esse momento, os leros se desenrolavam mansamente. 

Mr. Hyde: "Pessoal, acho que estou doente. Não consigo mais ouvir políticos, empresários, presidenta, ministros, juízes, me dá um nojo desgraçado, ficam se achando grande coisa, e daqui a pouco estarão em sete palmos como todos. Uma grande merda".

Aristarco: "Essa gentalha precisa preencher a vida, pois são umas moscas-tontas apavoradas, Ari, e como não sabem jogar xadrez...".

Clóvis Baixo: "Nem trepar...".

Lúcio Peregrino: "Por falar em..., bem, nisso, a Marta Favre, aquela que, quando não era beiçuda, foi mulher do Suplicy, virou ministra da Cultura, seus aspones já estão fazendo as malas para se instalar na folha de pagamento que pagamos. Isso em troca de emprestar os votos dos seus cultos favelados para eleger o Haddad em São Paulo, outro bonequinho do Lulalelé, de quem até há poucos dias ela não podia nem ouvir falar".

Tigran Gdansk: "Como assim, beiçuda?".

Lúcio: "Sei lá, injeção de silicone, botox, algo assim, daqui a pouco alcança a Elza Soares, só que não canta".

Aristarco: "Taí, é preciso eleger o boneco, isso bem ilustra a grande importância que a nossa sábia presidenta dá à Cultura da nação...".

Mr. Hyde: "Desejo ardentemente, sonho com isso, que aquele Haddad sifu, que o Lula sifu, que todos eles sifu. O Lula é o ACM da modernidade dos pilantras".

Na rua, passa aquela vizinha chata.

Clóvis Baixo apela: "Vocês já pensaram em fuder com um bicho desses?"

Mr. Hyde: "Pelo bucetão ou pela cara nojenta? Vai que tenha operação na xoxota".

Clóvis: "Mas como tu é burro, Hyde. Nada disso. Pela conversa mole, já pensaram aturar aquele papo nojento enquanto fode, nem cuzinho sai, se sair, o papo... aguentariam?"

Silvana: - Deus do céu, vou dar uma volta, que nível...

As conversas iam assim, amenas, quando Leilinha os interrompeu abruptamente. A menina nervosa.


Aristarco ainda falou: "Desculpe pelas grosserias da gente, Leilinha, se ouviste, é o momento, onde a gente diz o que sente, passa, nada a ver, nem conhecemos essa senhora".

Leila: "Não foi por isso, tio Ari, nem ouvi nada, mas acho ela uma nojeira, é que preciso sair já".

Escolheram a obra do Sinfrônio, do Diário do Nordeste (Fortaleza, CE).




E a do Rico, do Vale Paraibano (São José dos Campos, SP).


Leilinha Ferro, antes de sair à luta pelo PSol, perguntou, com um sorriso maroto, se algum dos boêmios gostaria de acompanhá-la na panfletagem. O pessoal riu com vontade. Muitos ainda não abriram o voto, mas ela sabe que alguns irão de PSTU. Leila ficou com a obra do Duke, de O Tempo (Belo Horizonte MG).



(A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. O blog entra só com o título. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que há poucos dias se..., bem..., se fundiram (veja AQUI), devido a dívidas com o sistema bancário, ou agiotário, como eles dizem. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro)

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