jueves, 9 de agosto de 2012

Malena Muyala y Los mareados

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É hoje.

Malena Muyala (San José de Mayo, Uruguay, 23/3/1971) é a cantante por quem somos apaixonados desde... 1989. Doce e amarga, atriz da vida crua que mostra que podemos ser sensíveis aos anjos, somos anjos, somos diablos, não precisamos encenar. Ela é o que é. Doce e séria.

Rara.

A espetacular moça uruguaya tem tantos atributos que aqui não podemos contar. Na verdade não sabemos o que dizer depois de assistir a uma de suas apresentações. Eu saio procurando um bar, mesa no canto escuro, a solas.

Como nosotros da palafita, ela ama Peñarol. É médica (estudiante, al final) de coração... e não tem automóvel. Ah, se ela soubesse.

Tem amor no coração. E inmensa dignidade.

E é linda, viva, humilde, o sucesso não lhe subiu.

Para resumir, é uma mulher culta, despreendida, com valores próprios, luz própria, pero nunca metida a dona da verdade, como os trapos que as redes enfiam no povo. Não.

Fina, jamais burguesa tonga, e companheira para o que der e vier.

Ah, como dizer...

Um amor de mulher!

De se notar que os grandes artistas da América e de boa parte do mundo gravam com amor e desvelo as grandes composições dos que nos antecederam, as sentem, as vivem, é amor, sem bandeiras nos separando, o que não ocorre no Brasil (por causa dos EEUU, somos a única colônia que entrega tudo). O tango Los Mareados é de 1942, clássico de autoria dos argentinos Juan Carlos Cobián, música, e Enrique Domingo Cadícamo, letra.

Nesta madrugada de Porto Alegre... bem, todo mundo já sabe que aqui todos somos seus fãs.

Agrada-me, mais que tudo, vê-la cantar assim adulta.

Mentira, gostamos de qualquer jeito.

Tintim, Malena! Besos!



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