miércoles, 18 de julio de 2012

Rosane Collor não torce para o Internacional, ufa!

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No Beco do Oitavo os assuntos são variados. Alguns coincidentes com as charges dos jornais do dia, outros não. Aqui tratamos de alguns, de interesse do blog, que a coordenadora nos manda resumidamente. A propósito das charges, os boêmios obtiveram de Leila Ferro autorização para duas, recuperando o dia de ontem, quando não houve escolha por motivo de força maior.

O tema mais discutido, como ocorre volta e meia, são os bancos.

Mr. Hyde: "Nunca vi tanta hipocrisia... Depois de anos e anos de escândalos, um atrás do outro, agora a imprensa - só a estrangeira, claro, aqui os canalhas são sócios - e alguns governantes deram de chamar os banqueiros de incompetentes e parasitas. Então eles não sabiam...".

Lúcio Peregrino: "Acertou aquele jornal inglês que os chamou de gângsteres".

Tigran Gdansk: "E isso é o mínimo! Puta merda, são eles que mandam em tudo, elegem quem querem. Entrem no site do Tribunal Eleitoral e vejam quem fez investimentos na campanha da Dilma e do Serra, os escolhidos da imprensa, e espiem o montante do por dentro..."

Carlinhos Adeva: "Quem chama de incompetentes é gente do lado deles, preparando o terreno para se defenderem dizendo que os crimes foram cometidos por erro..., ora incompetência, são é muito competentes. Não viram essa do HSBC? Lavanderia do narcotráfico, até de terroristas..."

Mr. Hyde: "É, e por onde será que circula a grana do tráfico de armas, e o dinheiro mal havido dos políticos?"

Gustavo Moscão: "Pera aí, combinamos que a gente não iria mais chamar os políticos de filhos da puta, pra não ofender as putas; nem de gigolôs pra não ofender os cafifas. Mas ficamos de chamar só de 'coisos', então por favor..."

Nicolau Gaiola: "Se vão ficar o tempo todo falando de coisos e de banqueiros eu vou embora, a cada vez que participo dessas conversas fico com vontade de comprar uma arma e matar um bandido desses. Pelo amor de Deus, dá para falar de futebol só hoje?"

A turma se movimentou nas cadeiras. Como todos sabemos, no buteco só tem colorado. Gremista apenas o portuga dono do buteco e alguns visitantes eventuais. Hoje, além do portuga, havia três rapazes da zona que são tricolores, quatro pessoas no total, no momento em que o bar concentrava vinte almas.

Gustavo Moscão: "Sonhei que o Inter vai golear hoje, lá dentro do Estádio Independência, mesmo desfalcado...".

Para assistirem ao jogo no buteco logo mais à noite, quando o Inter pega o Galo lá em Belô, combinam peixe frito com vinho tinto.

Marquito Açafrão: "Vão vocês no peixe, eu vou de galo, digo, frango à passarinho".

Ficou fácil escolher a obra do dia: Mário Alberto, do Lancenet!  



Nicolau Gaiola deu uma saidinha e os boêmios aproveitaram para eleger a segunda obra. Choravam de rir. É do Kayser. Formidável. O Ainda Espantado pede licença e faz suas as palavras do autor em seu blog: Eu sei, é uma piada despolitizada, preconceituosa, estereotipada, talvez até machista... Mas não deu pra resistir!

Nossas em parte, pois a achamos politizada. De guampa, todos sabemos, ninguém está livre, e há que se respeitar o direito de ir e vir das pessoas, mas grande empresário que leva mafioso para jantar em sua casa deveria conhecer a mulher que comprou. Foi um momento ruim na vida, dona, estava fragilizada, quando abraçou o primeiro comprador? Entende-se, embora hajam pessoas que prefiram passar fome.

A corajosa obra dá uma ideia do nível de alguns senadores da república. Mais ainda desse Pedro Orca, que elegeu o Demóstenes com o dinheiro que, esperamos, logo saberemos como foi obtido. Agora com licença, precisamos acalmar o povo aqui de casa, rolam de rir no gramado, até os guardas se distraíram de seus afazeres. Já voltamos com a turma do Botequim do Terguino.




No Botequim do Terguino os empinantes enxugavam caninha com losna e comentavam a Rosane Collor e sua magia negra quando o Clóvis Baixo entrou a mil batendo em palavras de ordem, quase cantoria:

“Comida ruim ninguém aguenta, é a Syngenta.
É veneno em todo canto, é a Monsanto.
Mata gente e mata rio, é a Cargil.
Agronegócio, a mentira do Brasil.” 

Wilson Schu: "O que é isso, Baixo, pirou?"
 
Clóvis Baixo: "Não, é que só agora me dei conta de que sou sem-terra, ambientalista sempre fui. Medi os fundos do meu térreo da Rua Lopo Gonçalves e me toquei que tenho dois metros quadrados, mal cabe manjerona e salsa..."

"Baixo, aqui ninguém é muito diferente", disse Aristarco de Serraria.

Clóvis: "Tou me preparando para invadir as fazendas do Alceu Moreira, o "culto" deputado gaúcho que se diz comerciante, comerciante só se for de... ram, Se o Romário vacilar vou ao Rio de Janeiro e invado as dele também, não sabiam que ele é rurajeste? E já vou invadir a imensidão de terras do Darnlei goleiro, aquele..., aquele intelectual eleito pelos rurajestes e pela culta torcida do Grêmio".
 
Wilson Schu: "Mas que rurajeste, Baixo, andou bebendo?"
 
Clóvis Baixo: "Salta um liso de butiá, Terguino! Ã, vocês não viram como o Romário votou no Código Florestal? E esses gaúchos BM? Vão se informar, seus babacas".
 
A turma volta ao assunto da Rosane Collor.
 
Contralouco: "Mas tchê, como eu tava dizendo, o que leva uma mulher a, depois de tanto tempo, vir falar que o sujeito é pior que um riquinho pobre de espírito? Se prestando a dar ibope pra Globo..."
 
Chupim da Tristeza: "Despeito, parece que vocês não conhecem china... Eu tive uma que implorava: "me bate, tarado, adoro isso, mais, me quebra!" Eu não gostava, dava uns tapas para agradar, na bunda tudo bem, mas queria na cara, aos urros de "me arrebenta, me sangra". Pois quando me separei ela correu à polícia registrar queixa que eu era violento, batia em mulher".
 
Jezebel do Cpers, hoje visitando o Botequim: "Ai que medo, Chupim. Mas concordo, depois da saudade, sentindo-se repelida, veio o despeito, afinal os anos que passou com ele foram os melhores da sua vida, pelo menos em mordomias, mas não deveria tentar prejudicar assim o colorido, um golpe muito baixo, não deveria não, ninguém gosta dele mesmo, tirando os pobres que as suas redes de comunicação das Alagoas iludem, isso de magia negra poderia ficar entre eles...".
 
Contralouco: "Tá certa, isso nem inimigo do cara deve ter gostado, eu não gostei. Baixaria pura, se ele é baixo ela desceu mais ainda. Nessa tou com o Collor e não abro, como estaria com o Al Capone e o Barrabás. E a nojeira da Globo segue a mesma... Só falta agora o impixado ir pra tevê dizer que ela é larga, aguada e fria".
 
Jucão da Maresia: "Falou dos clientes do Márcio Thomaz Bastos, ahahah... Al Capone e Barrabás... Quanta besteira, só falta dizerem que a Rosane Collor torce pro Inter... sai galo preto!" 
 
Aristarco de Serraria: "Discordo de todos, em parte. Foi por dinheiro. Despeito, saudades, vingança, tudo certo, mas o motivo mesmo foi dinheiro. Só por dinheiro. Se ele pagasse cem ou duzentos mil por mês para a pinguancha, estaria bem quietinha ou falando muito bem dele".
 
Terguino Ferro, que nunca se mete nas conversas dos habitués, exclama detrás do balcão: "Esse é o meu filósofo! Batata. João da Noite disse a mesmíssima coisa na passada que deu aqui ontem à noite".

Gustavo Moscão: "Que droga de mundo..." 
 
Leilinha Ferro interrompe, quer as charges, por ontem e por hoje. Já as tinham prontas.
 
Miguel, do Jornal do Commercio (Recife, PE).
 
 
 
 
 
  E do André de Souza.
 
 
 
 
A modesta coordenadora Leila Ferro ficou com a obra do Cazo, do Comércio do Jahu (Jaú, SP).
 
 
 
 
Depois disse que pretendia seguir fiel em seu costume de escolher apenas uma, como deveria ser no blog. Mas que não aguentou o Geraldo Passofundo e seu personagem, o famoso Eleitoranta.
 
 
 
 

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