sábado, 16 de junio de 2012

Que venha o inferno, então

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Bem... um trabalhão chegar a São Paulo. Saudades da Varig. A filosofia era outra. Não é saudosismo, é a sensação pura de que as companhias aéreas são Cachoeira. Não tem como explicar isso. Está na cara. E se apoderam de tudo.

Peçam para a Dilma divulgar os nomes dos donos... verão que lá na ponta são os mesmos donos do ônibus em que estamos indo lá para o cafundó do Judas. Donos de tudo, pela intimidação, pela força do ou dá ou desce. Máfia sem dissimulação. O horror.

O povo do escuro aplaude o Faustão.

Vou telefonar para o ministério dos transportes para reclamar... o quê?!, para o Passos da Dilma? Esquece, meu, vai acabar morrendo, acidente, explosão em casa, mesmo com os 30 homens em torno.

Se se disser nomes aqui, Dilma, invadem a palafita, trucidam crianças, mulheres, e me matam. Vêm de duzentos, mil, delegados, juízes, provam que sou "ladrão", de alta periculosidade, e me queimam por "reagir" com as mãos para cima. Senadores da república poderiam dar os nomes com riscos menores, mas sabem e não dão.

O mundo gira. Ninguém é presidente para sempre. De nada adianta um palhaço andar desfilando cheio de seguranças, todo garganta rota, como seus amigos, ai sou o cara, ao lado os federais pagos com o "meu" dinheiro, se um dia qualquer maluco resolver lhe fazer a pele.

Entre numa que és do povo, mas não do populismo daquele bicho que eu alimentei. Não vale um cuspe, ele vivo periga um dia fechar acordo com o Maluf em São Paulo, ofereceu o... aquele lugarzinho que os bichinhos têm abaixo da cola, o Maluf está pensando se aceita, muito usado e tal, quer outras compensações. O Serra dará igual. Quem prometer mais facilidades para roubar leva.

Para que os elementos querem tudo isso não me pergunte, jamais entendi. Quem sabe o pai do thor saiba, pergunte a ele, não é seu amigo?

Fim. Ufa.

Meia hora no hotel até conseguir ligar algo além da luz. O hotel se diz fino, cobra como tal, mas é droga, como todos, outra máfia, o objetivo maior é tomar grana de velhos, temporadas de falsidade em falsos recantos, compraram deputados e senadores para lei de incentivo, mas isto é outro assunto. O seu Pedro Simon nunca foi comprado por ninguém, mas sabe os nomes. Diga, senador.

Juanito Diaz Matabanquero diz que para ele o hotel está bom, abaixa o chapéu e dorme sentado de roupa com a cinta de couro preto nos sovacos. Tiro-o da cadeira e o coloco na sua cama, vamos lá camarada, dorme, sshhh, mas não toco no coldre de cima nem nas armas para não lhe cortar o sono. Pela manhã estaremos no Armênia.

Abro uma cerveja morna do frigobar, ligo o nótibuc, e o correio eletrônico, e de novo vem uma chuva. Por conta de uma postagem de janeiro de 2012, recebo o... não recordo como se escreve, mas vai em numeral de bolinha, o 617º insulto.

Ufa, olhando bem, algo bom, enfim. Vi na corrida do excluir, excluí, mas fui buscar, como é mesmo?

Antes era viado, canalha, burrão, grosso, colorado puto, atrevido, gremistão pau no cu, corno, idiota... Uma beleza.

Só porque certa vez, emocionado, numa noite chuvosa em Copacabana, atolado num pote de absinto (o bar só tinha aquele copo gordo), criei coragem e pedi auxílio a grandes artistas, em Recado a Aldir Blanc, Hermínio Bello de Carvalho, Luiz Melodia e Rildo Hora.

Aceito, amigos e amigas. Podem parar. Mancada. Pronto.

Aceito, tudo isso. Tiro o time. Quando passar, se passar, a síndrome de ovelha, me digam onde os ofendi, se só fui eu.

À moça de um dos recados de hoje, um abraço respeitoso, pelo querido bobo.

Não viu o pior. Estranhavam-me ao não comparecer a churrascos de governadores, que seriam meus, posto que de esquerda. Passei fome mas nunca tolerei mentira.

Os "amigos" adoradores do JD, o José Dirceu, deus o tenha, me xingavam. Pelas costas, que não são tão loucos de frente, assim, no lero tipo "aquele se empernou e esqueceu da gente". Fingimento. Sabiam qual era o problema.

Ainda se acham, estão por aí, presos pior que ovelhas, adorando o filminho do Lula e dos sertanojos. Com ódio da gente, hão de nos fazer passar fome. Enquanto Salito viver não descansarão, precisam quebrar o maldito espelho que mostra as suas faces, a podridão de se tornarem iguais a eles, e assim fica mais feio.

Porra, não sou importante assim, só quero paz. E liberdade de expressão.

Esqueçam-me! Liguem a tevê, concessão com o nosso, e assistam exorcismos fraudulentos, estelionato ao vivo, e fiquem quietos.

Isto ainda não é um libelo, mas ele virá, algo em mim se mexe desde criança, a pobre mãe tentava acalmar, o mundo é assim, a gente se cala, calma, os maus Deus um dia julgará, eu me calava, mas não... Deus nada mãe, Deus não existe, o que existe é essa gente sem mãe singela, escravizando e criando animais. 

No fundo, anseio que venha logo, quero morrer, acabar com a humilhação de ver meus semelhantes morrrendo em lixões, canalhas dando picanha ao cão com licitação que era para a escola, se há espaço e comida para todos.

Quero morrer, mas não assim, ajoelhado diante de um Elke Maravilha. Quero morrer como homem, como cidadão, na defesa da minha casa, do meu país.

Eu ia falar de música. E... algo a ver com Pedacinho do Céu, com insultos. Ah, já falei, aceito tudo, parem.

Roda no meu cérebro inquieto a voz do Aldir, atolado de conhaque, vendo o pinguim na geladeira, depois a mulher nua... O Hermínio do alto vendo a cidade, feliz, um céu no chão.

Eu não sabia de mulher, da cidade, do conhaque. Não sabia nada da vida. Não sabia ainda, a dimensão inteira, da droga deste mundo.

Ainda não sei.

Bebi demais, é manhã alta, atravessei. Preciso sair daqui, encontrar um bar, um bar que tenha mesas de sinuca, das boas. Oficial. Um bar que tenha loucos sinceros, que amem música, ah... Para fortalecer a amizade, dou a cinco, a seis e a sete livres, mas a saída é minha, vão ficar segurando o taco até a preta cair de tabela.















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