miércoles, 9 de mayo de 2012

Adriana Varela, para os mareados da madrugada

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O clássico de Juan Carlos Cobián y Enrique Domingo Cadícamo, já que llegamos tristes y mui putos al covil, falando portunhol con la pared.

Ao chegar em casa, peguei un álbum de Adriana, depois servi bebida, rodei, tomei duas de vinho, repeti os dois lados do disco, olhos pregados na parede, tinham cenas, imagine, a parede quase sem cor do apartamento se movendo. Eu, hein.

Desde el alma, alma de loca, pedacito de cielo.

Estranhei a parede, escenario, parecia me dizer algo. Parto para a terceira garrafa de vinho (meu Deus, só tem mais duas lá, e precisam durar até quinta), resolvo colocar outro disco da moça, pedacito de cielo no ar, aqui já achando que o aviso não era brinquedo, sei lá, o vento na cabeça. 

Sem jeito liguei o computador, demora esta joça, e depois de um copo cliquei para entrar na internet, não paguei esta droga, espero que não tenham cortado. Não cortaram, entrou, oba, então escrevo na busca e... 

Tinha mesmo algo: ela está de aniversário, hoje. A grande cantora, artista, que nasceu Beatriz Adriana Lichinchi Curia, em um 9 de maio de Piñeyro, em Avellaneda. Nasció roja, Independiente, "diabla" hasta morir.

Beber dá nisso, sonhar acordado como sempre, mas quando mareado com o coração aos pedaços, a gente não sabe por que é assim, talvez a inconformidade com as injustiças do mundo, com os maus, os reconhecemos na tevê, sequer se escondem, se vangloriam das ferraris...

Viva a socialista, corajosa, doce e combatente amiga.
Feliz aniversário, Adriana.

Esta noche, amiga mía
el alcohol nos ha embriagado...
¡Qué importa que se rían
y nos llamen los mareados!

Cada cual tiene sus penas
y nosotros las tenemos...
Esta noche beberemos
porque ya no volveremos
a vernos más...



Talvez porque os boêmios na verdade sejam loucos. Loucos?

Desde Porto Alegre, um abraço de carinho e respeito.

Tintim! Linda! Urrú!




Adriana Varela y grans compañeros.







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