A palafita anda doida para colocar samba "na bundinha", sertanojos piegas, ipeópe (esse vem mesmo, a sério, em breve), americanos matando inocentes com aquele sotaque asqueroso, mas... os nove leitores do blog implicam em pedir recuerdos.
Alguém já viu andando pela rua pessoas carregando um cartaz no peito e nas costas, pendurado como canga de boi? No cartaz escrito: compro ouro velho.
Para tomar do povo as joiazinhas do casamento do coitado, que já morreu; o anel da tadinha, único bem que possui, valor sentimental.
Ouro velho?! Onde haveria ouro novo? Mas o povo da escuridão, do sopé do convento, amando seus reis do assalto, vende... ouro velho, 12 quilates, de pobre. Os caras que exploram esse "filão", os danieis dantas e robertos marinhos e tantos, tantos, tantos, impotentes, pensam que enriquecem.
Assim é a música. Não tem idade. Vem de dentro dos passageiros desta tormenta. Isso de socar no povo o lixo dos lixos é o resultado do emprego que eles, os impotentes sexuais, arranjaram mentindo ouros.
E o povo gosta. Pero nos disseram que a filosofia voltou às escolas. Voltou mesmo? Deus meu que não creio, voltou?!
O povinho saberá que Jesus repetiu Sócrates, mal?
Então dentro de trinta anos começaremos a construir um país.
Ah, a música.
El Ultimo Cafe (Héctor Stamponi/Cátulo Castillo), de 1964, belíssimo e sensível tango, na voz da cantante espanhola "mexicana" Rocío Dúrcal, nome artístico de María de los Ángeles de Las Heras Ortiz (Madrid, 4/10/1944 - Torrelodones, Madrid, 25/3/2006).
Oro siempre nuevo.
Oro siempre nuevo.
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