miércoles, 29 de febrero de 2012

De Jezebel, para Dilma: faz-me rir

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Não duvidamos de mais nada, acontece cada coisa. Jezebel, a eventual estenógrafa boêmia do Beco do Oitavo, que ainda sorve muito campari e que andava um tantinho desaparecida (visitando parentes na Suiça, foi o que disse, tem bisnetos por lá), faz a sua estréia musical no blog, pedindo e oferecendo música. 

Na sua carta, lembra "como se fosse hoje o tremendo sucesso da Edith Veiga com esse bolero", referindo-se ao bolero Me Da Risa, dos chilenos F. Yoni e E. Arias, gravado por Edith Veiga (15/2/1939, Juquiá, SP) em 1961, em versão de Teixeira Filho.

Dedica à presidente do Brasil. Que luxo, hein, Jêze? Aí vai.


Aproveita a missiva para transcrever parte de uma Nota emitida pela Presidência, hoje, dando conta de que o Marcelo Crivella assumirá o Ministério da Pesca: "...assume o senador Marcelo Crivella, representando o PRB, partido do inesquecível ex-vice presidente José Alencar. A mudança permite a incorporação ao Ministério de um importante partido aliado da base do governo. A presidenta está segura de que, à frente do Ministério da Pesca e Aquicultura, o senador Marcelo Crivella prestará relevantes serviços ao Brasil."

Diz que pode ser inesquecível para os sócios e os songamongas, mais ninguém, mas que não tem dúvidas sobre os relevantes serviços, e manda trecho da wikipédia que seu neto mais jovem colheu:

Marcelo Crivella é bispo da Universal. Foi investigado pelo Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado, sob suspeita de ter enviado dinheiro ilegalmente a paraísos fiscais por meio das empresas Unimetro e Cremo, ligadas à Igreja Universal e Rede Record. Foi investigado também em processo contra as empresas Investholding e Cableinvest, por supostos crimes contra o sistema financeiro - o caso foi arquivado por falta de provas pelo STF em 2006.

Crivella é suspeito de agir como "laranja" da Universal, registrando em seu nome bens de propriedade da Igreja.[ Ele deixou de declarar à Justiça Eleitoral e à Receita Federal a posse de duas emissoras de televisão, retransmissoras da TV Record, que é ligada à Igreja.

Em ação da Polícia Federal de 2007, Crivella teve seu nome associado a um desembargador envolvido com venda de sentenças e com a máfia dos bingos.

Em 2008, teve o nome envolvido no episódio em que militares comandados por um tenente capturaram três moradores do Morro da Providência para serem torturados e mortos por uma facção de traficantes rivais. Crivella foi o senador que patrocinou a ida do Exército ao morro, para supervisionar obras do Projeto Cimento Social, de urbanização da favela, tendo submetido o projeto à análise do presidente Lula - que o aprovou. O assassinato dos jovens gerou grande polêmica quanto à legalidade da presença das tropas no morro, o que criou um impasse. Posteriormente, a Justiça Eleitoral julgou que o Projeto Cimento Social tinha conteúdo eleitoreiro, beneficiando Crivella irregularmente, e embargou as obras. Por consequência, o exército retirou do morro o seu efetivo.

Emergiu também, em 2009, uma suposta tentativa de praticar nepotismo cruzado envolvendo a filha de Crivella, Deborah Christine, e Renato Lobão, filho do senador Edison Lobão, através de atos secretos do Senado brasileiro.

Acho que entendemos, Jêze. Tanto que ilustramos a oferta do bolero com uma foto da sensacional palhaça suíça Gardi Hutter.
Abraço, saúde.
Salito.



1 comentario:

  1. ...SEM DÚVIDA " SÓ RINDO" MTO PERTINENTE O BOLERO, SEM FALAR NO TEXTO EXCELENTE... ACHO QUE ESSE TBÉM NÃO ESQUENTA NA CADEIRA... PERDA DE DINHEITO E DE TEMPO A DAMA DE VERMELHO COLOCAR LÁ PARA PESCAR ... ROBALOS. VC DEVIA SER JORNALISTA BJUS MARIA

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