miércoles, 4 de enero de 2012

Era melhor à bala, n'A charge do Dias

.
Ontem à noite a tribo da palafita deu uma passadinha no Beco do Oitavo. Uma beleza, gente saindo pelo ladrão. A média de idade dos frequentadores deve ter caído para 23 anos, ninguém sabe de onde surgiu tanta moçadinha, um desfile de modelos femininos e masculinos. Ficamos em mesas na rua. Lá dentro, as cantoras Maria da Graça e Nina Moreno se revezavam, acompanhadas de bandoneón e violões. O portuga Antonio Peixoto fechou às 3 da matina porque tinha vendido tudo, literalmente, o que havia de bebida e comida no bar.

Lá fora, Gustavo Moscão bebeu demais em uma mesa próxima e veio até nós sugerir que trocássemos o nome da coluna para "A Charge da Leiloquinha Ferro". Explicamos que ainda é do Adolfo, continuará sendo "do Dias".

Lúcio Peregrino puxou um lero sobre o conpone, a ocupação de certos mamadores do erário público. Ponderou que melhor seria chamarmos de consulpone. Entre outras razões, lembrou que assim o p não fica desconfortável com o n às suas costas. Disse também que os caras não deixam de ser "cônsul", de interesses privados dentro do cofre de todos nós. Aceitamos, doravante é consulpone. Por falar nisso, estamos sentindo falta de uma obra trazendo algum consulponezinho, mas isso é com os boêmios e com a coordenadora Leila, esta de quem já  estamos sentindo a influência na escolha das obras do dia.

O Beco do Oitavo hoje veio de Amorim, do Correio do Povo (Porto Alegre, RS).



O Botequim do Terguino ficou com o Pater, de A Tribuna (Vitória, ES).




E a Srta. Leila Ferro fechou com o Lute, do Hoje em Dia (Belo Horizonte, MG).


No hay comentarios.:

Publicar un comentario