jueves, 8 de diciembre de 2011

Chuva de merda, n'A charge do Dias

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Eu, João, assumo novamente, até não sei quando. Último contato com Salito ontem, ele telefonando de Mangaratiba, com o nótibuqui perfurado por um canhão.

O Botequim do Terguino em paz. Mr. Hyde, o médico da casa, hoje deu uma de piadista, mais ou menos assim, com aquele seu humor de necrotério:

Estavam o inglês, o alemão, o americano e o brasileiro numa competição de pum em São Paulo  (quem lançava mais longe os excrementos). Milhares de torcedores no estádio. Começa a disputa. O inglezão baixa as calças, agacha-se e BUM! O trio de árbitros corre e confirma: quinze metros. Aplausos. O alemaozão prepara-se e BUUM! Novamente os árbitros medem a distância: 25 metros! A alemoada comemora com entusiasmo. O americanão texano toma posição e dispara um torpedo daqueles de destruir o Iraque: BUUUUUUUUUUUUUUM! Os juízes se deslocam até o fim do estádio e quase não acreditam: 80 metros! Delírio da massa, imensa torcida com o chapéu do Tio Sam.
O brasileirinho, um nordestino magrinho, baixinho, cara de fome, toma posição e... Pif. Os juízes procuram e procuram a, digamos, o resultado do pum, e nada. Após algum tempo decidem que não saiu coisa alguma. Zero! Último colocado no certame. Após as premiações, os povos começam a se dispersar.
Trinta minutos se passam e todas as emissoras de rádio e televisão transmitem simultaneamente a notícia: "Atenção, urgente, terrível desastre: violenta chuva de merda inunda o Japão!".
Piada velha e meio fria.
A seguir os boêmios optaram pela charge do S. Salvador, de O Estado de Minas (Belo Horizonte, MG). Pura coincidência.



 Opa, a palafita sob ataque. Volto logo.

Voltando. 22:00 h.

No Beco do Oitavo como sempre paira um ar de grande admiração pelas obras dos artistas, porém hoje se nota, ao mesmo tempo, um certo desânimo. Vai começar tudo de novo. Mais um lalau, mais uma vez os protetores de lalaus, como o Vaccaralho, vão defender o indefensável, com aquelas caras de ratos de esgoto.
Mas não podem, de modo algum, ficar de fora. Esquecem o desânimo, exclamam Viva o Brasil, pedem bebidas e escolhem o Sinfrônio, do Diário do Nordeste (Fortaleza, CE).





Adolfo Dias Savchenko não hesita e entra rasgando, de braços com o Nani.






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