sábado, 19 de noviembre de 2011

Uma passada nos periódicos

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Quando o titular do blog deitava os olhos nos jornais do Brasil, muito tempo atrás, todo mundo já se preparava. Ficava com um humor dos diabos. Depois passou, ele arranjou outros meios de se vingar, sacou que de nada adiantava machucar o próprio fígado.

Pois eu, Juanito de la Noche, ontem imitei o Salito do passado. Não é mole!

Pela parte boa, o grande Ancelmo Góis traz alentadora notícia: "Mariana Baltar, a cantora que brilha na Lapa, vai fazer um show dia 17 de dezembro em Troyes, pertinho de Paris". Dois obas. Um por estar brilhando na Lapa e outro por dobrar ilusórias fronteiras. Desde a inauguração do blog ela brilha aqui, por aqui a conheci.

Mas aí vem Renata Lo Prete, da Falha de S. Paulo, e diz, se referindo a um grande vulto, um Homem, torturado humanista, um brasileiro que orgulha a raça, cujo dedo mindinho vale mais que ela e todos os que a cercam: "Frei Betto se move na tentativa de ser indicado por Dilma para a Comissão da Verdade, projeto que a presidente sancionará hoje em cerimônia no Planalto". O título da "matéria" é "Eu quero". Uma malícia sem sentido, sem tamanho, um ataque desfigurado, covarde, como se o Frei Betto fosse um vagabundo como..., deixa para lá, a gente compreende, Renata, e sentimos muita pena.

Intervalo: fui alimentar as cadelas lá no pátio.

Depois aquela "bela alma" do Cláudio Humberto, com o título de "Idiotas, não", diz que "Parodiando o ex-ministro Jobim (Defesa), o único que pediu para sair do governo, 'os corruptos perderam a modéstia'". Exatamente, Claudião do Collor, perderam mesmo, tanto que tens coragem de abrir essa boca. Gente, é difícil crer que um sujeito como esse está à solta, atirando a esmo. A que ponto chegou o Jornal do Brasil (JB), uma vergonha, qualquer dia destes perderão o Mauro Santayana, que duvido que conviva pacificamente com zumbis amestrados. No "mérito", seu Humberto, não me surpreende vê-lo babando ovo.

Novo intervalo: vou alimentar os cachorros-loucos.

Puxa, depois de muitos anos de convivência, acho que estou ficando parecido com alguém que conheço.

Por fim a Dora Kramer, a quem Salito chama de Dorucha, após espichar o Doramaria Tavares de Lima Kramer, por conta de amizade antiga: "Nesses episódios de escândalos, o governo se põe na situação daquela pessoa que depois de 15 dias de dieta constata que perdeu duas semanas e nada mais". Pois Dora, que Sala nos disse ser tucana, porém honesta e sincera, esqueceu de citar o autor da célebre frase, Sebastião Rodrigues Maia, conhecido por Tim Maia: "Fiz uma dieta rigorosa, cortei álcool, gorduras e açúcar. Em duas semanas perdi 14 dias".
Não leve a mal, Sra. Dora, isso de tucana, nem se queixe de mim que ele me mata (já vai matar mesmo, então se queixe), tem muita gente boa aí em cima desse muro, e, como disse Salito, aqui somos todos atucanados, embora num sentido bem diferente: tontura de viver este átimo, sopro caliente, que é a nossa vida, nossas vidas, voando, estrelas dançando na cabeça, sem tirar o pé do chão.

Para amenizar, uma beleza ler Beatriz Fagundes e o Marquês Wanderley Soares, ambos em O Sul.

Peço perdão aos "milhões" de leitores por trazer abobrinhas. Como diz Nicolau Lutz Neto: "Sem fraternidade tudo é futilidade, sem união tudo é em vão, sem respeito... não tem jeito".

Este mundo é um baile. Bailemos.

E assim passam os dias.
João. 




(foto: cena do filme, obra-prima, O Baile).

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