jueves, 10 de noviembre de 2011

Senhores "ministros", Senhora presidente: Manacéia

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Os primeiros é pura ironia, de tristeza que sentimos. Uma pilha de zécu. O povo brasileiro nada tem a ver. Amanhã vamos mostrar o seu Chico Santana, se dizendo um ninguém, para compararem com... isso.

Um fato curioso, que parece não pertencer a esta conversa, aconteceu ontem. João da Noite (João Adalberto, etc), me disse que tem em casa mais um champagne especial, para abrir quando morrer outro tristemente famoso. Putz, Adolfo Dias Savchenko diz ter um monte também. A gente estava em um bar de segundo andar, na sacada, lá embaixo a rua alagada, pessoas correndo às 7 da manhã. Eu pensava longe, noutra coisa, e quando dei por mim ouvi a minha voz dizendo ao João: "Eu tenho duas, uma do Delfim boleiro do CIP e outra do Passarinho 'se é para matar, matamos, abaixo os escrúpulos'". Escrúpulos? Mas não deveria ter dito isso ao João.

A alusão à presidente não tem nada a ver. Gostaram do hospital dos múmios? Ara, menina. Desde quando virar presidente torna alguém que sabe de algo?

Um homem esplendoroso, honesto, pai, amigo, filho, simples, que contrariando tudo o que a vida (eles, com as classes armadas de sobreaviso) lhe negou, acabou reconhecido pelo amor que teve e espalhou, passando limpo diante de tanta maldade.

A palafita se espelha em gente como Manacéia (Manacé José de Andrade, Rio de Janeiro, 26/08/1921 - 10/11/1995).

Mas a palafita não é boa como ele. A palafita é meio (o que os salva é esse meio) raivosa, de Talião.

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