jueves, 3 de noviembre de 2011

Bandidos e mocinhos

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1. O INFORMANTE


O Willian Waack (pronuncia-se vaca), aquele funcionário da Plim-plim que sempre fica de cara amarrada, controlando um certo, digamos, ódio, ao noticiar coisas boas realizadas pelo governo Dilma, e se fazendo de jornalista sério ao denunciar as ruins, vem de ser acusado de informante do governo ianque. Isso de servir aos interesses alienígenas, em detrimento dos interesses nacionais, vem desde que a emissora era porta-voz e beneficiária da ditadura militar, daí que aqui na palafita ninguém se surpreendeu. Não é por nada que o Brizola iria acabar com a concessão, se chegasse à Presidência.  Agora que foi descoberto, esperamos que o patriota pegue o primeiro avião para o Texas, ou negue.

O jornalista William Waack, da Rede Globo, se tornou um dos assuntos mais discutidos no Twitter nesta quinta-feira graças a supostos documentos da Wikileaks que o apontariam como informante do governo americano. Apesar de vagas e desencontradas, algumas informações são verdadeiras. O Informe JB entrou em contato com a jornalista Natalia Viana, responsável pela Wikileaks no Brasil, que confirmou a história. Waack é citado não apenas uma, mas três vezes como informante da Casa Branca. Dois dos documentos que o citam são considerados "confidenciais".

Um dos arquivos é sobre a visita de um porta-aviões dos Estados Unidos em maio de 2008. Na ocasião, a Embaixada Americana classificou como positiva a repercussão na mídia do evento, citando William Waack diretamente por ter ajudado a mostrar o lado positivo das relações do Brasil com os Estados Unidos em reportagens para o jornal "O Globo". Os outros dois documentos são sobre informações repassadas por Waack a representantes americanos sobre as eleições presidenciais do ano passado.

O jornalista da Rede Globo reportou aos americanos em fevereiro de 2010 que um fórum econômico em São Paulo deixou as seguintes impressões sobre os possíveis candidatos à presidência: Ciro Gomes era o mais preparado, Serra era "claramente competente" e Dilma era... incoerente.

Em agosto de 2009, novamente Waack manteve contatos com funcionários americanos, mas passou uma informação errada. Ele apontou que Serra e Aécio Neves já haviam selado a paz para uma candidatura a presidente e vice, respectivamente, no ano seguinte. A profecia, como todos sabem, não se confirmou. Aécio tentou encabeçar a candidatura tucana à presidência, mas acabou tentando o Senado por Minas Gerais.

2. O MOCINHO FOGE DOS BANDIDOS

A que ponto chegamos, o deputado neste momento está longe do Brasil. Os verdadeiros patriotas, defensores do povo, precisam fugir. E as "otoridades"? É aí que mora o perigo. A Anistia Internacional precisou intervir, tirando-o do Brasil com destino ignorado. A situação do meio do filme "Tropa de Elite" é fichinha, e na vida real o final costuma ser outro.

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) ironizou, durante o Jornal das Dez, da Globo News, a Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro (Seseg). Questionado sobre a nota da pasta, que garantiu ter investigado as informações sobre ameaças de morte que tem sofrido, o parlamentar lembrou que "o mesmo procedimento também foi adotado em relação à juíza Patrícia Acioli".

"Mas parece que eles erraram", alfinetou Freixo.

O político destacou não ter recebido qualquer retorno da Seseg a respeito das investigações feitas sobre as ameaças.

"O José Mariano Beltrame (secretário de Segurança), com quem tenho relações Republicanas, disse que todas as ameças foram investigadas", garantiu Freixo. "No entanto, ele não me repassou nenhum resultado destes trabalhos, os quais classificou como sigilosos. Mas penso que o grande interessado em saber o que foi descoberto sou eu".

Após anunciar que aceitará o convite da Anistia Internacional e que vai deixar o Brasil por conta das ameaças de morte que tem sofrido de quadrilhas de milicianos, o deputado estadual ganhou destaque em sites de veículos de comunicação de todo o mundo.

O portal da FoxNews para a América Latina diz que “ameaças da polícia corrupta que aterroriza as vizinhanças cariocas” são a causa da ida do parlamentar para algum país na Europa, que não será revelado por questões de segurança. A matéria ressalta a presença de policiai, bombeiros e políticos como integrantes dos grupos paramilitares responsáveis pelas ameaças sofridas pelo político, que está em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

A página da agência de notícias alemã Reuters chamou a atenção para o fato de Freixo, “um conhecido deputado estadual pelo Rio e Janeiro”, ter de abandonar seu país por conta de ameaças feitas por um grupo para-militar que o próprio parlamentar foi responsável por investigar.

O inglês The Guardian, que chamou Freixo de “um veterano ativista pelos direitos humanos , conhecido por seu trabalho em presídios e favelas, chamou a milícia que ameaçou o deputado pelo menos sete vezes no último ano de “violenta e poderosa”.












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