sábado, 29 de octubre de 2011

Nelson Cavaquinho - Quando eu me chamar saudade

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A obra de Nelson Cavaquinho (o lembramos nos cem anos, claro, clique, é a postagem anterior a esta) é tão rica quanto extensa. Da sua vida, irmã gêmea da obra, o que dizer? Por mais que se diga, sempre será pouco.

Neste dia - com um trago e com a benção do seu Nelson, estamos certos -, aproveitamos para homenagear a grande Nora Ney (Iracema de Souza Ferreira, 20/3/1922 - 28/10/2003, Rio de Janeiro, RJ), que ontem assaltou os nossos sonhos o dia inteiro (não conseguimos postar nada à noite, Nora, estávamos ainda assediados pelos mercenários de Mr. F. Febrabran, mas mesmo diante do perigo tínhamos a sua voz no pensamento. Abraço ao Jorge Goulart!).

Este samba do Nelson é obra-prima de franqueza popular. Sentimentos indescritíveis, de quem viveu a vida por viver, solto, honesto, emocionado. O que provocam lá dentro os cabelos brancos de nosotros aos 14 anos... Dizer "Estou saindo... e não quero nem saber".

Parceria com seu camarada de primeira hora e até o mundo se acabar, Guilherme de Brito.

Letra e música, música e letra, o consternado e balbuciante lamento, a inconformada aceitação, a consciência da vida que nos foge, mostram um pouco da alma corajosa desses visionários de céus e infernos aqui na Terra. 

E a Nora...

Sorríamos. Aqui elevamos preces com muita seriedade. E lembramos!

E vivemos como se fôssemos morrer amanhã.

Tintim!
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