martes, 6 de septiembre de 2011

Ribamar

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Dizer o que de Ribamar? Que se chamava José Ribamar Pereira da Silva e que nasceu e morreu no Rio de Janeiro? Muito pouco, nada.

Pianista, maestro. Gente da noite. Parceiro artístico sempre e até o fim de Marisa Gata Mansa.

Ainda é pouco. Estamos pesquisando, alguém tem uma foto? Se o amigo ou a amiga tiver, mande. Preferência pelas fotos com sorriso e copo na mão.

Aqui no blog vamos parar de falar em datas e circunstâncias de morte, salvo quando isso possa ajudar a clarear as nossas vidas, no exemplo de gentes que amamos.

Ribamar partiu há 24, mas é como se não tivesse partido.

Ricardo Cravo Albin, em seu monumental trabalho de resgate e manutenção da memória nacional, começa assim:

Iniciou sua carreira de músico profissional em 1950, acompanhando Dolores Duran. Ainda nesse ano, venceu o concurso para escolha de um pianista de música popular na Rádio Nacional. Em 1952 teve sua primeira composição gravada, o bolero "Duas vidas", com Esdras Pereira da Silva, na voz de Fernando Barreto. Atuou como violinista de Fafá Lemos e com outros grupos, formando em 1953 seu próprio conjunto, tocando acordeom e piano em casas noturnas do Rio de Janeiro.

Entre outras Rádios, trabalhou na Rádio Mundial (RJ). Em 1955, acompanhou Tito Madi em apresentações nas boates do Beco das Garrafas no Rio de Janeiro formando com ele um dos mais populares duos das noites cariocas. Em 1956, teve o samba-canção "Abandonado", com Esdras Silva e W. Barros, gravado por Helena de Lima no LP "Dentro da noite", lançado pela Continental.

Dolores Duran, sua parceira em cinco sambas conhecidos, morreu sem ver a sua Ternura Antiga ganhar o mundo, não deu tempo. Mas a seguir Ribamar pegou e musicou a sua letra querida, parindo o fervoroso clássico de amor que conhecemos. Até a múmia paralítica do Coberto Ralos gravou, esperamos que tenha pago algum direito às famílias, esse água-doce ladrão.

Como recuerdo de todos os dias de Ribamar, vai uma canção chamada Pela Rua, que compôs com Dolores Duran, em 1958, gravada originalmente pela maravilhosa Alaíde Costa. Aqui neste vídeo com Clara Nunes, ela também, como Ribamar e Dolores, os autores, e Alaíde, um hino de sinceridade e amor. 



Os norte-americanos, donos do Brasil, animais que Deus não os ajude, retiraram mais essa parte da memória nacional. O objetivo não é ganhar dinheiro, já ganharam. O motivo é manter o povo do Brasil inculte e dar espaços para empurrarem goela abaixo aquilo que chamam de música, as deles, não recomendamos aceitar desarmados Os sertanojos são a prova viva, vaqueirinhos do Arizona, com aquelas roupas, chapéus  além de seus filminhos emburrecedores nas tevês de (como ganharam a concessão) antipatriotas. Perdoe-me, eventual leitor que caiu aqui por acaso: coisa de filhos da puta;

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