viernes, 1 de julio de 2011

Amapola

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Enfim, um som vindo do norte da América.

Uma das melodias mais tocadas em todos os tempos. Só no Brasil são incontáveis as pessoas que gravaram, entre cantores, solistas e orquestras.

José Maria Lacalle é o autor. Espanhol (Cádiz, Andalucía, 15/8/1860), clarinetista, compositor e diretor de orquestra, que se transferiu para Nueva York e lá terminou seus dias (11/6/1937).

Em Nueva York, como sabemos, algo em torno de 80% da população não é nascida nos Estados Unidos.

Japoneses, alemães, irlandeses, hindus, brasileiros, austriacos, argentinos, marfinenses, angolanos, chineses, marcianos, pirados, Aldires, sul-africanos, belgas..., todos, o mundo todo lá representado, andando pelas ruas com suas vestimentas e hábitos tradicionais.

A capital do mundo. Jamais um lar para gente da laia do Bush et caterva.

Escolhemos uma versão de Amapola de dentro de um filme, obra-prima do italiano Sergio Leone (Roma, 3 de janeiro de 1929 - 30 de abril de 1989), baseada num livro do Harry Grey, Once Upon a Time in America. A trilha sonora é do maravilhoso Ennio Morricone (Roma, 10/11/1928).

José Maria a compôs em 1924.

Vê, Ju Betsabé, vê, a alma do Brooklyn na interpretação, sublime... Entra lá pelos 2m30seg.




Quem não viu... o filme está na rede, legendado, em tela cheia dá para ver até no notibuc.
O filme narra a história de um grupo de amigos de ascendência judaica que crescem juntos cometendo pequenos crimes nas ruas do Lower East Side, na Gran Manzana de 1920. Aos poucos, estes crimes vão assumindo maiores proporções e os amigos se tornam respeitáveis mafiosos. Bandidos. A traição é o mote. 35 anos depois do último ato, o  sobrevivente do bando volta ao bairro para descobrir o que realmente aconteceu. Aí, dá de cara com uma pessoa igual àquelas que vivemos a falar aqui no blog. Hoje D. Juventina falou.

Amapola, lindisima amapola
Sera siempre mi alma
Tuya sola
Yo te quiero amada nina mia
Igual que ama la flor la luz del dia
Amapola, lindisima amapola
No seas tan ingrata
Amame
Amapola, amapola
Como puedes tu vivir tan sola
Yo te quiero amada nina mia
Igual que ama la flor la luz del dia
Amapola, lindisima amapola
No seas tan ingrata
Amame
Amapola, amapola
Como puedes tu vivir tan sola.

O grande cantor popular italiano gravou:

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