viernes, 15 de abril de 2011

Charlie Chaplin


Todo mundo sabe quem é Charlie Chaplin, até o Gugle, então diremos somente algumas palavrinhas, neste dia em que se comemora o que seria os seus 122 anos.

Charles Spencer Chaplin (Londres, Inglaterra, 16/4/1889 - Corsier-sur-Vevey, Suíça, 25/12/1977), é conhecido como ator, diretor, produtor e autor cinematográfico. Considerado o maior ator da história do cinema, é aclamado por muitos como o maior artista que já existiu.

O homem nasceu energizado, e “contra Deus” aos olhos dos ignorantes, não sossegava o pito nunca. Nascido de pai desconhecido e mãe louca, hoje em dia os médicos paranóicos, isto é, todos os filhinhos de papai médicos (no Brasil são raros os médicos que não são hijitos de papi) não hesitariam em derramar-lhe algumas garrafas de lítio goela abaixo.


E o que bebia... sai da frente. Nos intervalos das filmagens, quando não estava..., ahm, namorando alguma artista nova, jogava xadrez. Sim, chegou a enfrentar no mano a mano o grande Reshevsky, o espetacular polonês que era campeão dos Estados Unidos (sempre é bom recordar que o único campeão do mundo que tiveram, Robert Fischer, mesmo após o seu desterro queriam jogá-lo numa masmorra, matá-lo, o cara tinha personalidade, era opinativo...).

Elogiado pelo seu humanismo e por atacar com violenta repugnância aos nazistas, Charlie de repente passou a ser caçado pelos terroristas, no auge do macartismo, graças a alguns de seus filmes criticando o capitalismo selvagem, e pela sua imensa simpatia pelos pacifistas.

Taxado de comunista pelos múmios norte-americanos, ele sentiu o drama: “Hummm... vão me matar um dia destes, uma injeção, um acidente...”.

Como não era bobo, no sagrado ano de 1952 aproveitou uma viagem à Europa e sumiu do mapa, indo morar na Suíça. Depois os terroristas inventaram que eles é que haviam cortado o seu visto de entrada no país.

As bombas de Darth Vader seguem explodindo, o roubo e a matança prosseguem, mas têm os dias contados.

A mensagem de amor de Chaplin ainda contagia a humanidade, o sonho de paz com igualdade é eterno, nunca morrerá, e um dia... 

Morreu num dia que convencionamos chamar de Natal.

Ator, produtor... muitos se esquecem do compositor. E quando compôs... ouçamos.

Parabéns, Charlie!





4 de janeiro de 2013:

O vídeo acima é o quinto que postamos, e os terroristas retiram do Youtube sob a alegação de violação de direitos de sei lá o quê, em nome da incultura dos povos. Antes eu substituía por outro, quieto. Agora decidi, doravante, deixar à mostra os retirados.
 
Os primeiros mostravam Carlitos operário em meio à máquinas, o homem-objeto para enriquecer os canalhas de Wall Street e da Avenida Paulista (em todo o mundo há esses covis de seres brutos). O filme é a razão, uma das razões, porque queriam matá-lo. Compreensível. Mas agora, no século 21, ainda não se deram conta de que estão cavando a própria sepultura? Não. Ao contrário.

O homem esmagado pelas máquinas, e a cobiça dos chacais, é um filme de e com Charlie Chaplin, Tempos Modernos, disponível no próprio youtube, até em locadoras, nestas a 1 pila. Velharia.

O que eles não gostam é que se fale disso, que se junte uma ponta à outra, a corda inteira pode levá-los ao patíbulo de lesa-humanidade, deixa quieto.

E o que lhes machuca mais, aos brutos armamentistas e ideólogos de filminhos de rambos de mentira, é que o moço foi capaz de, junto a tão belo filme, compor tão maravilhosa canção.
 
Sempre aparece uma alma boa repondo Smile, mas está ficando difícil.

Enfim, não somos nós, brasileiros, que aceitamos a colonização dessa gente, via globos da vida? Não somos nós que fazemos filas intermináveis nos aeroportos de Guarulhos e do Galeão, para viajar a Orlando? Quem é o Pateta?

Fazer o quê.

Em frente.

Eu sorrio, tu sorris, nós sorrimos.

Esperem... tomo um largo trago de lítio, sem gelo. Ai que delícia. Tomo outro, este com suco de laranja. Meus poros latejam. E no latejar dos poros vou ao céu, por conseguir escrever algumas palavras recordando Chaplin. É o que tenho a dar. Para mim está bom demais.

Agora sim, estou preparado.

Ao sexto:




2 comentarios:

  1. esse Chaplin é mesmo insubstituivel.incrivel ser humano,fazendo que seus feitos fossem maiores que seus defeitos.admiravel.deixou e sempre deixará saudades.

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  2. Anônimo: um bálsamo o teu recado. Beso.

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